Hoje quando olha para trás e me lembro da minha vida com Sofia, vejo a importância e a profundidade desses rastros de alegria e saudade na minha vida. Um simples e doce ocaso que não soube aproveitar. Pessoas podem até amar sozinhas, mas nunca serão completas sem a presença daquela que detém a chave da sua vida, das suas ações e sobretudo dos seus pensamentos. O poder de um relacionamento está nas mãos de quem se envolve menos. E naquele dia, naquela simples festinha na beira da piscina, onde o céu sorriu pra mim e me apareceu uma daquelas bifurcações tão comuns nas vidas das pessoas, eu ganhei um presente: uma chave.
E a usei. Abri o coração de Sofia e senti aquele turbilhão de sentimento me acariciar o rosto da maneira mais insana e sutil possível. Senti que havia um estranho prazer em possuir a alma de outra pessoa, mas encantado com essa novidade não dei a devida atenção à responsabilidade. Brincar com o corpo de alguém é uma coisa. Brincar com a alma de alguém é simplesmente imperdoável. O íntimo que se expõe jamais retorna ao estado natural. Há sempre um novo receio, um novo obstáculo. E a alma de Sofia era linda!
humilha qualquer outro bloggeiro! --'
ResponderExcluir"Brincar com a alma de alguém é simplesmente imperdoável." :P
Ora, que isso... alguns colegas blogueiros são minha fonte de inpiração =D
ResponderExcluirObrigado mesmo!