O primeiro falhou.
Deveria ser o primeiro, na verdade, mas não foi. A vista, a chuva, o clima, minhas mãos por sobre as dela... perfeito. Não poderia encontrar dia melhor para um primeiro beijo, embora a primeira tentativa tenha falhado. Olhos nos olhos, boca entreaberta, avançando devagar até quase tocar nossos lábios, mas não completamente. Não houve reação da parte dela. Sorri, recuei, tornei a olhar em seus olhos, dessa vez sorrindo. Ela me explicou o que queria, como deveria ser, afinal, não podíamos nos dar ao luxo de perder uma nova oportunidade. Novamente admiramos a paisagem. Novamente os lábios se aproximam, mas agora se tocam e tudo muda. E tudo muda.
"Depois de algum tempo você aprende a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma... E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. (...) E aprende que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-la de vez em quando, e você precisa perdoá-la por isso."
ResponderExcluirLindo texto, anjo! E nunca se esqueça... você é muito especial!
É, eu deveria ter me lembrado dessa parte dO Menestrel.
ResponderExcluirVocê também mora no meu coração, linda!